Alunos da UFABC, da USP São Carlos e da Etec Lauro Gomes conheceram estrutura e funcionamento do departamento. Foto: Alex Cavanha/PSA
Por Dérek Bittencourt/Assessoria de Imprensa PSA
O Departamento de Proteção e Defesa Civil da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos de Santo André está empenhado com o início do POCV (Programa Operação Chuvas de Verão) 2023/2024. Simultaneamente, porém, segue realizando seu trabalho de difundir informações e tem recebido estudantes universitários e de ensino médio no Centro de Resiliência às Emergências da Defesa Civil.
Alunos do curso de Engenharia Ambiental da UFABC e da USP (Universidade de São Paulo) campus São Carlos, além de jovens do curso técnico ambiental da Etec (Escola Técnica Estadual) Lauro Gomes visitaram o espaço nos últimos dias e puderam conhecer de perto como funciona, o que faz, qual a estrutura e todos os serviços prestados pela Defesa Civil.
“A importância de recebermos esses estudantes está diretamente relacionada às mudanças climáticas e aos eventos extremos que estamos enfrentando. As universidades são parceiras das Defesas Civis, porque dali a gente espera que venham soluções para nos ajudar, para auxiliar os órgãos públicos neste enfrentamento dos desastres. E também para buscar parcerias para nosso Centro de Resiliência às Emergências da Defesa Civil, que nasceu com esse intuito: ser uma incubadora de projetos acessíveis a todas as Defesas Civis, porque desastre não tem fronteiras, então buscamos que eles conheçam nosso trabalho, parcerias e a disseminação do assunto relacionado à percepção de riscos e desastres”, explica a diretora do Departamento de Proteção e Defesa Civil, Priscila Oliveira.
“Quanto mais conhecimento a gente gerar na população, mais fácil vamos passar por essas mudanças e esses eventos que estão acontecendo no Brasil como um todo”, emendou a diretora.
Os estudantes assistiram a uma palestra em que foi explicado o que faz diariamente a Defesa Civil, tanto no trabalho de prevenção quanto em relação às atividades pós-desastres. Depois, conheceram os setores do Centro de Resiliência, incluindo os equipamentos e a estação meteorológica.
“A razão da nossa visita é que temos trabalhado de forma bastante extensa com os municípios do ABC, por todo exemplo de organização e planejamento que existe, que é modelo para o país. Então a ideia foi trazer perspectiva regional e local das questões de gestão associadas às mudanças climáticas. Visitamos o Consórcio Intermunicipal e viemos à Defesa Civil para compreender as ações de gestão de risco e as tecnologias tanto construídas pela Prefeitura quanto incorporadas à gestão. E foi um aprendizado muito rico”, destacou o professor da USP São Carlos, Marcel Fantin, que acompanhou os 40 estudantes vindos da cidade do Interior.
“Tivemos uma recepção fantástica. Ter uma perspectiva da diversidade de ações e sistemas de planejamentos da Defesa Civil é impressionante. As câmeras, o controle do processo de prevenção, como atuam as equipes no pós-desastre. Então foi muito interessante. A gente fala da importância da visita de campo, de internalizar e compreender isso estando no local, e aqui foi uma experiência riquíssima”, complementou o docente.
Priscila Oliveira ainda destacou o sentimento de poder realizar este trabalho de apresentar a casa e o modus operandi da Defesa Civil andreense. “É um trabalho que a gente faz com muito orgulho, porque aqui eles verificam que o trabalho da Defesa Civil não é só depois do acontecido, que temos fases preventivas, que nossas principais ações são para diminuir os riscos, e Santo André está muito bem equipada. Estamos buscando tecnologias para atender melhor a população”, finalizou a diretora.
Crianças – Durante os meses de abril e outubro de 2023, o Departamento de Proteção e Defesa Civil levou o projeto ‘Andrezinho e a Turma da Defesa Civil’ para as escolas da rede municipal de ensino da cidade. De maneira lúdica, com personagens, fantoche e gincana, a iniciativa levou informações e ensinamentos sobre riscos e desastres, alcançando 7.050 estudantes do 3º e 4º ano do ensino fundamental (alunos entre 8 e 10 anos) em 41 unidades escolares.