Diadema decreta estado de emergência contra a dengue a partir deste sábado

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O secretário de Saúde de Diadema, José Antonio da Silva; o presidente do Consórcio e prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior e o secretário executivo do Consórcio, Aroaldo Oliveira. Foto: Divulgação/Secom

Por Assessoria de Imprensa/PMD

A Prefeitura de Diadema decreta a partir deste sábado (23) estado de emergência por causa do alto número de casos de dengue contabilizados na cidade. A decisão foi tomada em âmbito regional, juntamente com cidades integrantes do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

Dos cinco municípios associados, além de Diadema, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires também vão publicar neste sábado o decreto de emergência contra a dengue. Rio Grande da Serra ainda vai aguardar, uma vez que a incidência da doença naquela cidade, por enquanto, é baixa. São Bernardo e São Caetano não fazem parte do Consórcio.

Prefeito de Diadema e presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, José de Filippi Júnior explicou que o decreto de estado de emergência tem como meta alertar a população sobre a alta do número de casos. “Não é para criar pânico, mas precisamos estar atentos no combate ao mosquito Aedes aegypti. Combater a dengue é dever de todos, poder público e população”, citou.

Foto: André Baldini/PMD

Outra finalidade do decreto envolve o aumento do repasse do Governo Federal para ações de mitigação da dengue. Filippi comentou que haverá intensificação de campanhas de conscientização e fiscalização. “É importante que o Governo Federal e o Governo do Estado também aumentem a divulgação de ações contra a dengue”, ponderou.

Uma das atividades que serão organizadas regionalmente é um Dia D de combate à dengue em todas as cidades do Grande ABCD. A mobilização deve acontecer na semana que vem – haverá reunião nos próximos dias para articulação da ação.

O decreto terá como base recomendação do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde) de São Paulo, que orienta a publicação de estado de emergência em situações onde há grande incidência de casos a cada 100 mil habitantes, aumento nos atendimentos nos postos públicos e crescimento do número de óbitos.

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