Medida põe fim à ocupação irregular com solução habitacional para as cerca de 600 famílias que viviam em condições de alto risco na área invadida no bairro Cooperativa. Foto: Mariana Rodrigues/PMSBC
Por Assessoria de Imprensa/PMSBC
A Prefeitura de São Bernardo deu início, nesta sexta-feira (20/9), ao processo de demolição completa do galpão Eiji Kikuti, no bairro Cooperativa, colocando fim à ocupação irregular onde cerca de 600 famílias viviam sob altíssimo risco.
A medida integra processo de solução habitacional conduzida em parceria com o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), com garantia de unidade habitacional definitiva e auxílio moradia durante as obras para todos os moradores.
“Estamos dando fim a um dos mais graves problemas habitacionais de São Bernardo. Antes da demolição, trabalhamos para garantir unidades habitacionais definitivas e auxílio moradia para todas as famílias. Todas deixaram o local pacificamente, deixando para trás as condições insalubres em que viviam. Agora, estamos iniciando a demolição completa dessa área, que pertence à CDHU e será transferida ao Município. Isso sim é programa habitacional popular”, observa o prefeito Orlando Morando.
Secretário de Habitação de São Bernardo, João Abukater Neto destaca a parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado para a solução habitacional.
“Grandes problemas exigem grandes soluções e isso foi possível graças à liderança do prefeito, ao bom diálogo com o Governo do Estado, à ajuda da deputada estadual Carla Morando, e o apoio da comunidade”, diz.
Em complemento, o chefe do Executivo Municipal destaca a ação dos envolvidos. “Agradeço o presidente da CDHU, Reinaldo Iapequino; o secretário de Habitação do Estado, Marcelo Branco; a deputada estadual Carla Morando; e o governador, Tarcísio de Freitas. Sem essas pessoas nós não conseguiríamos solucionar esse problema”.
SOLUÇÃO DEFINITIVA
As famílias removidas do galpão Eiji Kikuti serão contempladas com moradias definitivas na modalidade Carta de Crédito Associativo (CCA), que viabilizará mais de 600 unidades habitacionais em dois empreendimentos no próprio bairro.
A medida concede subsídios às famílias com renda de até três salários mínimos, para adquirirem unidades habitacionais, no âmbito de financiamentos Caixa-FGTS. Até a conclusão das obras, as famílias recebem auxílio aluguel de R$ 600 – verba repassada pelo Estado e complementada pela Prefeitura.