Pré-conferências aconteceram em todas as regiões no mês de junho e abriram caminho para a 16ª Conferência Municipal. Foto: André Baldini/PMD
Por André Ribeiro/PMD
A cidade de Diadema realizou nesta sexta (4), sua XVI Conferência Municipal de Assistência Social, que foi precedida por quatro encontros preparatórios, em diferentes regiões da cidade.
Segundo a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC), o processo conferencial é muito importante para o direcionamento da Política de Assistência Social, financiada e implementada pelo Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Daí a importância das pré-conferências, que têm por objetivo unir a sociedade civil e o poder público na apresentação de propostas para a construção e efetivação de políticas públicas na área. Para que este processo seja efetivo, envolvendo o maior número de participantes, o município realiza essas etapas regionais, viabilizando o acesso da população e atendendo a especificidade de cada território.
“Me emociona ver essa conferência lotada de gente, pois é assim que elaboramos políticas públicas e acompanhamos o crescimento do município,” afirmou o representante da população em situação de rua no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), João Batista. “É uma satisfação enorme estar aqui representando essa população.”
Organizações socioassistenciais parceiras também estavam presentes, como a ABENCO, que levou crianças para fazer uma apresentação, a APAE e o Instituto Enéas Tognini. “Mais do que construir política, aqui construímos o Estado Democrático de Direito,” pontuou Érica Prudente, representante do Enéas.
Para a presidente do CMAS, Valquíria Longo, a conferência é uma oportunidade de fazer um balanço, pensar nos avanços, nos desafios e nos investimentos feitos pelo município nos últimos dois anos.
Além deste balanço das propostas passadas, as novas propostas definidas nas pré-conferências foram apresentadas e, aquelas aprovadas, encaminhadas para a Conferência Estadual e a Conferência Nacional. Diadema também selecionou e aprovou os delegados para as conferências estadual e nacional, para que possam defender as propostas aprovadas no município.
“Eu não posso achar razoável uma fila de espera do Cadastro Único com 5 mil pessoas. Ou um Centro Pop com banheiro interditado, com o chuveiro queimado,” resumiu o secretário Eduardo Minas, da SASC. “Hoje, o clamor da cidade de Diadema passa pelo social. Não tem milagre, mas a gente chega lá, na cidade dos nossos sonhos.”