Deputada Carla Morando questiona diretores da Enel em reunião da CPI na Alesp

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Comissão está em andamento na Assembleia Legislativa do Estado de SP. Foto: Divulgação

Por Assessoria de Imprensa

Visando obter informações para o relatório da CPI da Enel da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a deputada estadual Carla Morando fez uma série de questionamentos ao diretor de Operações de Redes da Enel, Vincenzo Ruotolo, e do diretor de Redes da Enel, Dárcio de Souza Dias. A oitiva aconteceu nesta quarta-feira, dia 18/10, na Alesp.

Morando confrontou as informações fornecidas pela Enel com a documentação recebida em reuniões anteriores da CPI e constatou muitas divergências. A deputada também falou sobre a existência de dados incorretos verificados em sua conta de luz.

“Inclusive trouxe pessoalmente o registro de DIC e FIC da minha casa. Toda semana falta de energia elétrica por mais de seis horas. Porém não consta no relatório. Cadê os números?” A deputada refere-se a questão de não ter registrado na sua conta de luz indicadores informando o período que a residência ficou sem energia elétrica.

A relatora ressaltou que este é um problema grave não apenas com uma conta de luz em específico, mas com toda a prestação de serviço, já que é fornecido um relatório para a agência reguladora informando atingir o controle de qualidade e o que está registrado na conta não está compatível com a realidade da população.

Defensora da oferta de serviço de qualidade para os usuários, Morando ressaltou que é inadmissível que a população continue sofrendo as consequências do descaso no fornecimento de energia elétrica. “Não podemos permitir que o povo pague por um serviço que tem constantes falhas. Seguimos trabalhando para obter subsídios ao relatório da CPI, defender os direitos dos usuários e garantir um serviço de qualidade para todos”, concluiu a deputada.

A CPI da Enel investiga os serviços de fornecimento de energia elétrica para a Região Metropolitana de São Paulo.
Desde 2018, a Enel é responsável pela distribuição de energia em 24 municípios da chamada “Grande São Paulo”, quando a administração da extinta Eletropaulo foi concedida pelo Poder Público.

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