quinta-feira, 19 setembro 2024
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Mpox é tema de capacitação para profissionais de saúde de Santo André

Médico infectologista ministra qualificação de atualização sobre doença que foi reclassificada pela OMS como emergência global. Foto: Divulgação

Por Dérek Bittencourt/PSA

O Departamento de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde de Santo André promoveu nesta quarta-feira (4) uma capacitação de atualização sobre o Mpox (anteriormente conhecido por varíola do macaco) para os profissionais da rede.

Neste ano, a cidade registra 14 casos da zoonose, que ainda não dispõe de vacina no Brasil e necessita de conhecimento por parte daqueles que atuam diretamente com possíveis pacientes.

Em 2022, a Mpox atingiu o pico de casos no estado de São Paulo, com 4.129 durante todo o ano. Já em 2024, entre janeiro e agosto foram 427, representando 51,5% do total de 836 casos em todo o país.

Já a nível mundial, em 14 de agosto a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou a doença como uma emergência global de saúde pública.

De forma online e sob comando do médico infectologista Pedro Mendes Lages, a capacitação foi destinada a profissionais das redes de Urgência/Emergência, Atenção Hospitalar (pública e privada) e Atenção Primária.

O especialista apresentou slides com explicações, imagens, informações sobre a doença, particularidades, fluxos e protocolos estabelecidos.

Com este tipo de capacitação, a rede andreense de saúde e consequentemente os profissionais que atuam nela adquirem conhecimentos e estão ainda melhor preparados para atuar junto à população, sabendo identificar e como lidar caso se deparem com sintomas da doença.

Para a população, a orientação é a manutenção de práticas de higiene adequadas, como lavar as mãos frequentemente com água e sabão, evitar contato próximo com pessoas doentes e utilizar preservativos durante as relações sexuais.

Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

Outra indicação é para que familiares, cuidadores e profissionais da saúde evitem o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. A recomendação é utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.

Além disso, orienta-se para a intensificação do cuidado no manejo de roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com a pessoa infectada com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias, inclusive pratos, copos e talheres.

Os sintomas apresentados pela doença são adenomegalia (linfonodos inchados, ou “ínguas”), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias.

Além da capacitação da rede de saúde, Santo André continua realizando constantemente o trabalho de combate a vetores através de visitações casa a casa e ações educativas junto à população.

Aproximadamente 20 dias atrás o Departamento de Vigilância à Saúde da Secretaria da Saúde de Santo André havia realizado outra capacitação: naquela oportunidade o tema foi febre oropuche, arbovirose que teve significativo crescimento no Brasil e em agosto teve os cinco primeiros casos registrados no estado de São Paulo

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